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Delvis Antony Oliver, que é de origem venezuelana e precisou ser internado
no HERC, a diferença linguística não foi uma barreira

     Setembro tem mostrado grandes avanços na luta contra a Covid-19. Esse mês o Estado de Roraima registra uma conquista importante: Mais de quatro mil pessoas que precisaram ser internadas nas Unidades Hospitalares, incluindo o HGR (Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento), que é a Unidade referência para casos graves da covid-19, receberam alta hospitalar.

     As boas notícias mostram também que o número de internações no HERC (Hospital Estadual de Retaguarda Covid-19), que trata os casos leves, também tem diminuído de forma significativa nas últimas semanas, notícia comemorada com muita felicidade entre os profissionais de saúde.  

     Desde que iniciou setembro o HERC (Hospital Estadual de Retaguarda Covid-19) apresenta queda significativa na taxa de internação, quando a ocupação era de 33%, no dia primeiro e hoje caiu para 08%. Já no HGR (Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento), a taxa de internação era de 86%, no início do mês e atualmente está em 56%.

     Segundo os especialistas a redução dos índices de internação por casos leves da covid-19  e na contrapartida o aumento das altas hospitalares refletem o resultado positivo que as medidas de enfrentamento à doença tem alcançado, depois de um ano e meio de luta contra a pandemia.

     De acordo com a médica infectologista, Alessandra Martins, que atua no HGR, o avanço da vacinação tem sido fundamental para os resultados positivos contra a pandemia.

     “É importante que a gente observe esse avanço da vacinação que tem influenciado de forma significativa para o bom enfrentamento da pandemia, principalmente quando levamos em consideração o esquema vacinal completo. Isso sem dúvida traz um cenário muito mais confortável para todos, em relação a redução de casos graves e diminuição da mortalidade, o que propicia um ambiente mais seguro para toda a população”, esclareceu.

     A médica ressalta que o envolvimento e a competência de todos os profissionais também tem sido decisivos para salvar vidas. “Esse número de baixa nas internações e aumento das altas refletem o efeito protetor das vacinas, sobretudo nas pessoas mais vulneráveis, e é uma realidade que nos deixa com a sensação de dever em cumprimento, mas é importante reforçar que a pandemia ainda não acabou”, destacou a infectologista.

Pacientes sentem-se satisfeitos com o atendimento nas Unidades Hospitalares

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     A dona Jucilene Pereira é uma das pacientes que teve quadro leve de covid-19 e foi acompanhada no HERC. Ela viveu momentos de tensão nas últimas semanas, mas apesar do medo não esconde a satisfação pela atenção recebida no Hospital de Retaguarda e a alegria da alta hospitalar.

     “Melhorei e vi um profissionalismo muito bom de toda a equipe, e hoje incentivo todas as medidas de proteção, é um vírus silencioso que pode acabar com uma família inteira, recentemente meu irmão precisou ficar entubado e nesse momento graças a Deus já está melhorando e fazendo a terapia de recuperação e o mais breve possível ele terá alta também", agradeceu.

     E para Delvis Antony Oliver, que é de origem venezuelana e precisou ser internado no HERC, a diferença linguística não foi uma barreira, pois segundo ele apesar das diferenças conseguiu compreender todas as recomendações e cuidados da equipe.

     "Me sinto muito melhor agora, sinto que revive novamente, foi uma experiência que nunca tinha passado e apesar do medo constante, o cuidado de todos os profissionais é marcante, o esforço e a segurança que eles passam ultrapassam qualquer barreira" destacou.

ASCOM/SESAU
21.09.2021