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A aquisição é resultado de um contrato anual no valor de R$ 1.025.199,48, que contempla
o aluguel de equipamentos médico-hospitalares, por um período de um ano

    O trabalho de transfusão de sangue ou hemocomponentes para pacientes internados nas Unidades Hospitalares será fortalecido em Roraima. É que o Governo do Estado por meio da Sesau (Secretaria de Saúde) investiu na utilização do REVEOS, um equipamento moderno, que possibilitará ainda mais qualidade e celeridade para os procedimentos de transfusão sanguínea realizados pelo Hemoraima (Hemocentro de Roraima), que será o primeiro da Região Norte a contar com esse equipamento totalmente automatizado.

    A aquisição é resultado de um contrato anual no valor de R$ 1.025.199,48, que contempla o aluguel de equipamentos médico-hospitalares, por um período de um ano, para aprimorar a produção do Hemoraima.

    “Estamos investindo em uma melhora significativa na qualidade das transfusões realizadas nos Hospitais do nosso Estado, pois com esse equipamento novo o trabalho vai ser feito de maneira mais rápida e também garantindo mais segurança na recuperação dos pacientes quando precisarem desse serviço, proporcionando maior efetividade em seus tratamentos e mais confiança no trabalho prestado pelas Unidades de Saúde”, ressaltou governador Antonio Denarium.

 

    De acordo com o secretário de saúde, Leocádio Vasconcelos, a aquisição do REVEOS tem como objetivo substituir o trabalho manual pelo automatizado.

    “Quando se reduz os esforços de trabalho na extração desses componentes no Hemocentro, graças a velocidade do REVEOS, automaticamente estamos reorganizando o setor de processamento. Então é bom para quem está trabalhando e é bom para os pacientes que precisam desses componentes do sangue que vão estar em mais disponibilidade agora”, destacou o secretário de Saúde, Leocádio Vasconcelos.

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    Equipe já está sendo treinada para utilizar novo equipamento - O equipamento está na Unidade e esta semana, a equipe do setor de processamento do Hemocentro de Roraima, composta por oito profissionais, entre bioquímicos e técnicos em laboratório, concluíram a capacitação para o manuseio do equipamento de forma imediata.

    Foram sete dias úteis de ensinamentos prestados pela técnica Sachie Torata, que veio do estado de São Paulo, para aplicar o manejo do REVEOS junto aos profissionais. Segundo ela, chama-se de hemocomponentes os produtos extraídos por meio da centrifugação da bolsa de sangue coletada, e agora o tempo de trabalho será otimizado.

    “Trata-se de um sistema de processamento de hemocomponentes totalmente automatizado, ou seja, antes, com o trabalho semi-automatizado, o processamento passava por várias etapas de centrifugação e manipulação, e com o REVEOS tudo é feito em uma só fase. No final você tem pronto, em 20 minutos, hemocomponentes como hemácias, plasma e concentrado de plaquetas que, antes, levavam mais de uma hora para estarem prontos”, disse.

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    Para umas das profissionais do Setor de Processamento que passaram por treinamento, a bioquímica Louice Gadelha, a chegada do equipamento e novos insumos vai possibilitar até o aumento no ritmo de captação do sangue de doadores.

    “A nossa produção era muito manual, e agora com a máquina, programada da forma correta, é feita a coleta do sangue do doador, a bolsa passa pelo intervalo de tempo necessário até entrar no REVEOS e ele prontamente faz a separação dos hemocomponentes de até quatro bolsas em até 20 minutos, tornando possível assim que a capacidade de coleta de sangue aumente já que temos um ganho de tempo no processo”, salientou.

    Mais modernidade será acrescida ao trabalho do Hemocentro –  Com a chegada do Reveos, a Unidade passará a utilizar bolsas de coleta quádruplas, que são recipientes com capacidade de carregar maior número de componentes do sangue, medida que chega também para otimizar o trabalho de armazenamento e transfusões.

    “A chegada do novo equipamento possibilitará que a nossa equipe utilize a bolsas quádrupla que garantem um tempo de durabilidade maior das hemácias, além da qualidade da plaquetas também será bem melhor”, complementou.

ASCOM/SESAU
08.10.2021