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A Sesau (Secretaria da Saúde), em parceria com a Sejuc (Secretaria de Justiça e Cidadania), deu início nesta terça-feira, 23, aos atendimentos odontológicos para reeducandos da Pamc (Penitenciária Agrícola de Monte Cristo).

A ação se estenderá até o dia 26, com os atendimentos sendo feitos no período das 8h às 17h.

De acordo com a gerente do Núcleo de Ações Programáticas de Saúde Bucal, Natália Gallindo, os atendimentos vêm para complementar os serviços de saúde que já são oferecidos para os reeducandos da unidade.

“É importante levar ações como essa, em especial à Saúde Bucal, para pessoas privadas de liberdade, pois tem como objetivo prevenir doenças bucais e oferecer uma melhor higiene oral”, informou.

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Os atendimentos prestados são realizados pelo Consultório Odontológico Itinerante, o Odontomóvel, levando aos reeducandos os serviços de limpeza, aplicação de flúor, restauração e extração dentária.

“Essa parceria veio devido às altas demandas de procedimentos de média complexidade para melhor atender a população privada de liberdade”, complementou Natália, ao informar que mais de 400 reeducandos foram contemplados em ação de saúde bucal realizada no ano passado.

Para o diretor do Departamento do Sistema Penitenciário da Sejuc, Rodrigo de Brito Silva, a atividade complementará expressivamente os atendimentos que são realizados na PAMC.

“A saúde bucal é importante para prevenir infecções e o agravo de algumas doenças, como doenças autoimunes, diabetes e anemia, que podem piorar com uma má higiene bucal. E com esse mutirão conseguiremos dar uma melhor qualidade de saúde bucal aos internos enquanto eles estiverem cumprindo a pena aqui no sistema prisional de Roraima”, frisou.

 

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Suyanne Sá

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau

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O Governo de Roraima, por meio do Hemoraima (Centro de Hemoterapia e Hematologia de Roraima), firmou parceria com a Rede Amazônica Roraima, afiliada à Rede Globo, com a finalidade de reforçar a importância da doação de sangue entre a população do Estado, e com isso aumentar o estoque que atende a todas as unidades hospitalares públicas e privadas. A campanha iniciou nesta terça-feira, 23, e vai até o dia 30 de abril.

A unidade tem realizado chamamentos públicos para o comparecimento de doadores voluntários de fatores Rh negativos, devido ao baixo estoque existente hoje e à alta demanda de fornecimento de sangue para hospitais.

"Na sexta-feira, dia 26 de abril, nós estaremos recebendo a Rede Amazônica para uma ação alusiva à série Sob Pressão, produção da Rede Globo. Na ocasião, eles farão o chamamento de doadores, principalmente os de fator Rh negativo, que é a nossa demanda maior atualmente", explicou a diretora geral do Hemoraima, Patrícia Veríssimo.

Além desta ação, a parceria prevê a realização de um "Dia D" que envolverá os Hemocentros espalhados pelos Estados do país. O chefe de programação do grupo, Sandoval Freitas, ressalta a importância da iniciativa.

"Sabemos da importância dos meios de comunicação para divulgar o bem e essa parceria do Hemoraima com a Rede Amazônica firma essa preocupação. Estamos juntos para ajudar as pessoas e esperamos que a divulgação [da campanha] nos nossos telejornais e programação sensibilize a população para realizar a doação", pontuou.

 

QUEM PODE DOAR?

Para ser um doador de sangue é preciso se encaixar em alguns critérios como, ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar no mínimo 50 quilos, estar alimentado e ter dormido pelo menos seis horas na noite anterior.

No momento da doação, é necessário apresentar um documento oficial com foto. Caso o interessado seja menor de 18 anos, o mesmo deve estar acompanhado pelos pais ou de seu responsável legal.

Ao se encaixar nesses critérios, a pessoa é cadastrada na recepção e encaminhada para uma entrevista na sala da triagem. Não havendo nenhum impedimento, segue para a sala de coleta onde é feita a doação, que dura no máximo 10 minutos.

É importante reforçar ainda que com uma única doação, é possível salvar até quatro pessoas.

 

ONDE FICA O HEMORAIMA?

O Hemoraima está localizado na avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, 3418, bairro Aeroporto, ao lado do Hospital Geral de Roraima.

O horário de funcionamento da unidade é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30.

Outras informações podem ser obtidas por meio do número (95) 98404-9593.

 

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Minervaldo Lopes

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau

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A implementação de ações para o enfrentamento da hanseníase é o tema principal de uma capacitação para profissionais de saúde em Roraima. A iniciativa, da Sesau (Secretaria de Saúde), conta com a parceria com o Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde e Fundação Sasakawa de Saúde.

Iniciada nesta segunda-feira, 22, a atividade segue até quarta-feira, 24, no auditório da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde, no bairro São Francisco, tendo como público-alvo médicos, fisioterapeutas, psicólogos e enfermeiros que atuam na Atenção Primária à Saúde dos municípios de Boa Vista, Caroebe, Rorainópolis e São Luiz.

“Essa é uma grande quantidade de pessoas sendo capacitadas para realizar o diagnóstico precoce e prestar um serviço de qualidade para os pacientes e evitar que eles cheguem a buscar o atendimento na forma grave da doença”, afirmou a gerente do Núcleo de Controle da Hanseníase, Rita Fonseca.

Atualmente, segundo o Ministério da Saúde, o Brasil ocupa a segunda posição do mundo entre os países que registram casos novos. Roraima notificou 54 novos casos em 2023 e 16 casos no início de 2024.

A gerente do NCH explicou ainda que Roraima é o primeiro Estado a implantar o Projeto Sasakawa, que visa fortalecer a Atenção Primária à Saúde no desenvolvimento das ações voltadas para a interrupção da cadeia de transmissão, além do enfrentamento ao preconceito às pessoas acometidas pela doença.

“Ano passado o Estado implantou os testes rápidos, e nesse ano aumentou a quantidade de contatos [pessoas que tiveram contato com a pessoa contaminada], o que é muito importante porque uma vez o paciente sendo diagnosticado de forma precoce, podemos quebrar a cadeia de transmissão e iniciar tratamento desses pacientes”, destacou.

A enfermeira Gracine Mota espera ampliar o conhecimento sobre o diagnóstico e tratamento adequado aos pacientes após os três dias de capacitação.

“Eu acho super importante [a capacitação] porque em nosso dia a dia temos que saber trabalhar de forma correta com o paciente no diagnóstico e no tratamento”, ressaltou.

Além da parte teórica, a capacitação contará com uma etapa prática para médicos. A atividade será realizada nesta terça-feira, 23, na Unidade de Telemedicina do Buritis, situada na rua Armando Nogueira, 661, bairro Buritis.

 

A DOENÇA

A hanseníase é uma doença infecciosa de evolução crônica, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae , que atinge principalmente a pele e os nervos, e, embora curável, ainda permanece endêmica em várias regiões do mundo, principalmente na Índia e no Brasil.

A transmissão ocorre principalmente por meio das vias respiratórias quando se convive muito tempo com o doente sem tratamento. A maioria das pessoas é resistente, ou seja, entra em contato com o bacilo e não adoece.

A doença tem cura e o tratamento em geral deve ser amplo visando a atenção integral ao paciente focado em restabelecer o bem estar físico, psíquico, emocional e social. 

“A doença causa sequelas irreversíveis, como lesões, manchas, feridas, as pessoas perdem os movimentos dos pés e mãos e pode ocorrer até mesmo a amputação”, pontuou Rita.

O tratamento é feito nos postos de saúde municipais gratuitamente, enquanto o Estado é responsável pela distribuição dos testes rápidos e dos medicamentos de tratamento para essas unidades, além do atendimento com especialistas na Policlínica Coronel Mota, no Centro de Boa Vista.

 

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Suyanne Sá

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau

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Profissionais de saúde que atuam no atendimento de gestantes e recém-nascidos do Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth receberam na tarde desta segunda-feira, 22, um treinamento sobre boas práticas para a coleta de sangue, manutenção e limpeza do ambiente laboratorial.

A atividade foi conduzida pelo biomédico especialista em análises clínicas e toxicológicas, Karlos Eduardo Guimarães, que destacou a importância de manter os profissionais atualizados sobre os protocolos da unidade.

“Com esse curso, conseguiremos diminuir o número de coletas erradas. Para que eles consigam ter um atendimento melhor em relação às coletas com os pacientes, trabalhando a humanização, e consequentemente, entregar um resultado de excelência dentro da sua rotina”, pontuou.

Ao todo, a capacitação contou com aproximadamente 30 participantes. Toda a ação foi realizada no auditório da Maternidade.

A técnica de enfermagem Lauriste Nunes, de 47 anos, é uma das voluntárias que atuam na Maternidade para adquirir mais experiências em sua área de atuação. Ela tem aproveitado os cursos do HMI para se manter atualizada.

“Eu sou voluntária aqui na Maternidade, e esse curso está sendo muito importante, principalmente para quem está atuando na área agora, está sendo mais uma informação para nós, o que é muito bom a nível profissional”, destacou.

 

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Suyanne Sá

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau

Pajé Vanda 01

Nesta sexta-feira, 19, o Dia dos Povos Indígenas ficou marcado com uma ação realizada pelo HGR (Hospital Geral de Roraima) ao incluir a presença do Pajé no serviço de saúde. Na cultura indígena, trata-se de um curandeiro e intermediário espiritual, sendo uma das figuras mais importantes na comunidade.

A medida é parte da implantação das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), um instrumento do Ministério da Saúde que têm como finalidade prevenir agravos à saúde, promovendo a recuperação da saúde paciente, enfatizando a escuta acolhedora, a construção de laços terapêuticos e a conexão entre ser humano, meio ambiente e sociedade.

Com isso, o HGR passa a ser a primeira unidade hospitalar pública da região Norte a adotar essa prática. “É um orgulho para nós do Governo de Roraima adotar essa medida de reconhecimento aos povos indígenas. Trata-se da valorização e o respeito da cultura indígena”, afirmou a secretária de Saúde, Cecília Lorenzon.

Segundo a diretora geral do HGR, o que já é reconhecido pelo Ministério da Saúde passa a ser praticado em Roraima. “Estamos trazendo a cultura indígena, as crenças, as tradições de saúde, de cura através da pajelança aqui para dentro do hospital. Então, os indígenas terão um ambiente ao ar livre aqui no HGR para esse tipo de atividade, trazendo um conforto e credibilidade para eles, não deixando de lado a terapia tradicional”, afirmou a diretora geral do HGR, Patrícia Renovatto.

 

Pajé Vanda 03

Agora, a atenção integral à saúde indígena do HGR passa a contar com o apoio da Pajé Vanda, da etnia Macuxi, para auxiliar no tratamento de saúde dos pacientes. “Me sinto honrada com essa homenagem, respeitada e valorizada por agora ser reconhecida como a doutora dos povos indígenas. Isso vai fortalecer cada vez mais o meu trabalho, não só em favor dos povos indígenas, mas também os não indígenas”, afirmou.

 

REFERÊNCIA EM TODO O ESTADO

Principal referência hospitalar do Estado, o HGR atende tanto a população local quanto cidadãos de outros países, e é o destino de pacientes indígenas que necessitam de assistência de urgência e emergência.

De 1º de janeiro até 12 de abril deste ano, o HGR recebeu 915 pacientes indígenas, aldeados e não aldeados. Enquanto que o resultado do ano anterior foi de 3.584 atendimentos (nos 12 meses).

Representando a Sesau, a coordenadora de Atenção à Saúde Indígena, Lúcia Paiva, ressaltou a articulação que a pasta tem realizado junto às entidades indígenas do Estado.

“Esse trabalho de melhorar a assistência em saúde aos povos indígenas vem desde 2018, mas foi a partir de 2022, por meio da gestão da secretária Cecília, foi que a saúde indígena passou a ter mais apoio, não só nas unidades hospitalares, mas também com ações de saúde itinerante nas comunidades indígenas”, destacou.

CELEBRAÇÃO EM OUTRAS UNIDADES

Além do HGR, as celebrações ao Dia dos Povos Indígenas foram realizadas em outras unidades da Rede Estadual de Saúde.

 

Celebração do Dia dos Povos Indígenas no HC Ascom Sesau 3

 

No Hospital das Clínicas Dr. Wilson Franco, o hall de entrada da unidade ganhou adereços típicos da cultura indígena, trazendo um pouco das tradições dos povos originários para pacientes e acompanhantes.

“É uma programação que conta com a exposição de alguns artesanatos, exposição de fotos de alguns atendimentos e um coquetel com bastante paçoca”, informou a coordenadora do Núcleo de Atenção Indígena do HC, Beatriz Gonçalves.

 

 Celebração do Dia dos Povos Indígenas no HMI Ascom Sesau 1

 

Já o Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth optou por uma mostra fotográfica e exibição de artesanatos indígenas.

“A data é importante no sentido de combater os preconceitos, mostrar para a população um pouco da cultura indígena e fazer com que os direitos dos povos indígenas sejam respeitados”, pontuou o coordenador de Atenção à Saúde Indígena da Maternidade, Aharon Macuxi.

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Minervaldo Lopes

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau